quarta-feira, 7 de novembro de 2018


O Dia Nacional de Atenção à Dislexia (do grego dis – dificuldade e lexia – linguagem) tem como objetivo propagar informações sobre esse transtorno de aprendizagem e mostrar a importância do seu diagnóstico e tratamento precoces. O problema afeta 5% das crianças em idade escolar e é de origem neurobiológica. No caso, ocorre o déficit no componente fonológico da linguagem e os meninos estão mais propensos a terem o problema. Hoje são 600 milhões de disléxicos no mundo.

Entre os sinais, dificuldade na fluência e compreensão da leitura, erros ortográficos, dificuldades na expressão e composição das ideias no texto. Muitos disléxicos passam por situações difíceis. A principal delas é o bullying sofrido nas escolas (as crianças com dislexia são taxadas de burras pelos colegas). É comum o transtorno também estar relacionado a outros como discalculia, disortografia, descoordenação motora, déficit de atenção, mudanças de humor e baixa autoestima.

As escolas ainda não estão preparadas para lidar com o problema. No caso, os professores não têm formação na área, o que dificulta a identificação e a intervenção. É importante saber que os alunos podem se beneficiar com os apoios especializados.

Alguns indícios de que a criança possa ter o problema. Confira:  



Leitura lenta e pouco fluente

Há dificuldade em identificar palavras e associá-las a seus sentidos.
                              
Erros ortográficos

Há dificuldade de discriminar sons parecidos (V e F ou B e D que são trocadas na escrita), memorizar regras de ortografia e juntar duas letras para formar uma sílaba simples. 

Demora na construção de frases  
                                   
Dificuldade de formar palavras e atribuir seus significados. As frases têm sentido, mas são gramaticalmente incorretas (“Eu era com sono"). 

Dificuldade em seguir ordens longas

A dislexia afeta a memória curta. Por isso, abrir um livro em uma determinada página e fazer um exercício são um desafio para os disléxicos. 

Escrita espelhada

Consiste em escrever palavras de trás para a frente. no caso há dificuldade na formação de palavras e no aprendizado do alfabeto.

Falta de concentração

Disléxicos podem ter problemas de se concentrar em atividades que exijam atenção (quebra-cabeças e jogos dos sete erros).

Dificuldade com noções de tempo e espaço

Há demora para ter noções temporais, espaciais, dominância de lados, conceitos de direita e esquerda. e confundir “ontem e hoje” ou “acima e abaixo”.

Fontes: www.odia.com.br, www.regiao-sul.pt, www.em.com.br, www.veja.abril.com.br, www.educacao.estadao.com.br

Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas



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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

8 de novembro - Dia nacional da dislexia


O Dia Nacional de Atenção à Dislexia (do grego dis – dificuldade e lexia – linguagem) tem como objetivo propagar informações sobre esse transtorno de aprendizagem e mostrar a importância do seu diagnóstico e tratamento precoces. O problema afeta 5% das crianças em idade escolar e é de origem neurobiológica. No caso, ocorre o déficit no componente fonológico da linguagem e os meninos estão mais propensos a terem o problema. Hoje são 600 milhões de disléxicos no mundo.

Entre os sinais, dificuldade na fluência e compreensão da leitura, erros ortográficos, dificuldades na expressão e composição das ideias no texto. Muitos disléxicos passam por situações difíceis. A principal delas é o bullying sofrido nas escolas (as crianças com dislexia são taxadas de burras pelos colegas). É comum o transtorno também estar relacionado a outros como discalculia, disortografia, descoordenação motora, déficit de atenção, mudanças de humor e baixa autoestima.

As escolas ainda não estão preparadas para lidar com o problema. No caso, os professores não têm formação na área, o que dificulta a identificação e a intervenção. É importante saber que os alunos podem se beneficiar com os apoios especializados.

Alguns indícios de que a criança possa ter o problema. Confira:  



Leitura lenta e pouco fluente

Há dificuldade em identificar palavras e associá-las a seus sentidos.
                              
Erros ortográficos

Há dificuldade de discriminar sons parecidos (V e F ou B e D que são trocadas na escrita), memorizar regras de ortografia e juntar duas letras para formar uma sílaba simples. 

Demora na construção de frases  
                                   
Dificuldade de formar palavras e atribuir seus significados. As frases têm sentido, mas são gramaticalmente incorretas (“Eu era com sono"). 

Dificuldade em seguir ordens longas

A dislexia afeta a memória curta. Por isso, abrir um livro em uma determinada página e fazer um exercício são um desafio para os disléxicos. 

Escrita espelhada

Consiste em escrever palavras de trás para a frente. no caso há dificuldade na formação de palavras e no aprendizado do alfabeto.

Falta de concentração

Disléxicos podem ter problemas de se concentrar em atividades que exijam atenção (quebra-cabeças e jogos dos sete erros).

Dificuldade com noções de tempo e espaço

Há demora para ter noções temporais, espaciais, dominância de lados, conceitos de direita e esquerda. e confundir “ontem e hoje” ou “acima e abaixo”.

Fontes: www.odia.com.br, www.regiao-sul.pt, www.em.com.br, www.veja.abril.com.br, www.educacao.estadao.com.br

Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas



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