quarta-feira, 14 de novembro de 2018



Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é a quarta causa de mortes no mundo. Em 2030, a terceira causa. Só no Brasil, ela mata cerca de 40 mil pessoas por ano. A data surgiu para alertar a população sobre os riscos do problema. Causada pelo cigarro em 90% dos casos, pode ser diagnosticada por meio do teste de função pulmonar.  Não há cura para a DPOC, mas evitar o tabagismo e o diagnóstico precoce são essenciais para o tratamento eficaz.

A mistura de bronquite com enfisema pulmonar, ambas também causadas pelo cigarro, traz sintomas desagradáveis e aumenta o risco de morte. Mas tem tratamento, de acordo com especialistas. Segundo definição deles também, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) consiste na obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois de um quadro recorrente de bronquite ou enfisema pulmonar. No caso, há inflamação nos pulmões e destruição dos alvéolos, que promovem trocas gasosas no órgão. Um quadro perigoso, já que tem grandes chances de interromper a respiração e diminuir a circulação de oxigênio no sangue. O risco de infarto e AVC dobra. Os portadores podem ainda ter fraqueza muscular, prejuízos no raciocínio e depressão. Entre os sintomas, tosse, pigarro, falta de ar e catarro em excesso.

 

O tabagismo, histórico familiar da doença, Inalação constante de fumaça de lenha e produtos tóxicos são os principais fatores de risco. Por isso, fique longe do cigarro, faça checkups regularmente, pois os sintomas podem ser confundidos com outros problemas. O consumo excessivo de carnes processadas pode prejudicar os pulmões. Então capriche no menu com frutas, legumes, verduras e grãos.

A espirometria e a radiografia do tórax confirmam a DPOC. A doença não tem cura, mas pode ser controlada. Os broncodilatadores melhoram a respiração e os anti-inflamatórios também são prescritos em alguns casos. Quando a concentração de oxigênio no sangue está muito baixa, a pessoa precisa fazer terapia para suplementar o fôlego. E estar sempre atenta às chamadas exacerbações agudas e picos de piora. As atividades físicas também são importantes no tratamento, já que fortalecem a musculatura e combatem a inflamação nos pulmões.


Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas

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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

17 de novembro - Dia mundial da doença pulmonar obstrutiva



Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é a quarta causa de mortes no mundo. Em 2030, a terceira causa. Só no Brasil, ela mata cerca de 40 mil pessoas por ano. A data surgiu para alertar a população sobre os riscos do problema. Causada pelo cigarro em 90% dos casos, pode ser diagnosticada por meio do teste de função pulmonar.  Não há cura para a DPOC, mas evitar o tabagismo e o diagnóstico precoce são essenciais para o tratamento eficaz.

A mistura de bronquite com enfisema pulmonar, ambas também causadas pelo cigarro, traz sintomas desagradáveis e aumenta o risco de morte. Mas tem tratamento, de acordo com especialistas. Segundo definição deles também, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) consiste na obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois de um quadro recorrente de bronquite ou enfisema pulmonar. No caso, há inflamação nos pulmões e destruição dos alvéolos, que promovem trocas gasosas no órgão. Um quadro perigoso, já que tem grandes chances de interromper a respiração e diminuir a circulação de oxigênio no sangue. O risco de infarto e AVC dobra. Os portadores podem ainda ter fraqueza muscular, prejuízos no raciocínio e depressão. Entre os sintomas, tosse, pigarro, falta de ar e catarro em excesso.

 

O tabagismo, histórico familiar da doença, Inalação constante de fumaça de lenha e produtos tóxicos são os principais fatores de risco. Por isso, fique longe do cigarro, faça checkups regularmente, pois os sintomas podem ser confundidos com outros problemas. O consumo excessivo de carnes processadas pode prejudicar os pulmões. Então capriche no menu com frutas, legumes, verduras e grãos.

A espirometria e a radiografia do tórax confirmam a DPOC. A doença não tem cura, mas pode ser controlada. Os broncodilatadores melhoram a respiração e os anti-inflamatórios também são prescritos em alguns casos. Quando a concentração de oxigênio no sangue está muito baixa, a pessoa precisa fazer terapia para suplementar o fôlego. E estar sempre atenta às chamadas exacerbações agudas e picos de piora. As atividades físicas também são importantes no tratamento, já que fortalecem a musculatura e combatem a inflamação nos pulmões.


Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas

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