segunda-feira, 2 de abril de 2018


O Dia Mundial do Autismo surgiu para alertar a população sobre o tema e ajudar as pessoas com o problema, da melhor forma possível. Durante a semana que se inicia no dia 2 são realizadas campanhas para discutir o assunto. Neste ano, haverá desde a iluminação das cidades com luzes azuis até ciclos de palestras, passando também por caminhadas.
Um fato interessante que vem ocorrendo também é a colocação de placas de atendimento prioritário para autistas em diversos estabelecimentos no país. No caso, o símbolo é o laço colorido feito de quebra-cabeças Entre as cidades onde a lei 2.296 de 10 de janeiro de 2018 está sendo aplicada, estão Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Manaus (AM) e Capinzal (SC). A rede de cinemas Kinoplex também aderiu à causa.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento surgido nos três primeiros anos de vida (na maioria, em meninos) e que compromete, principalmente, a comunicação e interação. Há ainda a repetição de movimentos e apego anormal de objetos. Segundo especialistas, o fator genético tem influencia no seu surgimento. Uma alteração no DNA mitocondrial pode aumentar as chances devido ao impacto no fornecimento de energia ao cérebro. Com relação ao tratamento e como lidar com o transtorno, há algumas opções:
 
É importante, na escola, os professores ficarem atentos às dicas abaixo:
  • Explique e ilustre os conteúdos através de figuras, quadros, fotos, objetos e demonstrações físicas;
  • Divida as atividades, exercícios e tarefas em partes. Comece pelos mais fáceis e deixe os mais complexos para o final. Pelos que ele mais gosta e introduza aos poucos as atividades que ele tem mais resistência;
  • Dê instruções claras e diretas e use palavras concretas. Em vez de fazer perguntas abertas, ofereça duas alternativas e deixe que o aluno escolha a que deseja. Pode-se usar músicas, gestos, objetos e personagens para facilitar a comunicação.
  • Elabore quadros de rotinas visuais e relógios para acompanhar a marcação do tempo e antecipar a transição de atividades. Para isso, invista em explicações e avisos sobre as mudanças. Leve o aluno antes para conhecer um novo espaço ou uma nova situação e observe se ele se sente confortável com a novidade.
  • Invista na troca de informações com a família e com os outros profissionais que auxiliam o aluno. Faca anotações detalhadas na agenda do aluno e converse com a família sobre suas habilidades e desafios do dia a dia.
  • Use os interesses e motivações do aluno para despertar  a atenção para as atividades, facilitar o engajamento nas tarefas e manter o aluno focado.
  • Prepare uma forma alternativa de apreender determinado conteúdo ou de executar determinada atividade.
  • Procure soluções criativas para verificar se o aluno tem absorvido o conhecimento, especialmente nos casos da não utilização de comunicação verbal.  
 

 Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas
 

 

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segunda-feira, 2 de abril de 2018

02 de abril – DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO


O Dia Mundial do Autismo surgiu para alertar a população sobre o tema e ajudar as pessoas com o problema, da melhor forma possível. Durante a semana que se inicia no dia 2 são realizadas campanhas para discutir o assunto. Neste ano, haverá desde a iluminação das cidades com luzes azuis até ciclos de palestras, passando também por caminhadas.
Um fato interessante que vem ocorrendo também é a colocação de placas de atendimento prioritário para autistas em diversos estabelecimentos no país. No caso, o símbolo é o laço colorido feito de quebra-cabeças Entre as cidades onde a lei 2.296 de 10 de janeiro de 2018 está sendo aplicada, estão Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Manaus (AM) e Capinzal (SC). A rede de cinemas Kinoplex também aderiu à causa.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento surgido nos três primeiros anos de vida (na maioria, em meninos) e que compromete, principalmente, a comunicação e interação. Há ainda a repetição de movimentos e apego anormal de objetos. Segundo especialistas, o fator genético tem influencia no seu surgimento. Uma alteração no DNA mitocondrial pode aumentar as chances devido ao impacto no fornecimento de energia ao cérebro. Com relação ao tratamento e como lidar com o transtorno, há algumas opções:
 
É importante, na escola, os professores ficarem atentos às dicas abaixo:
  • Explique e ilustre os conteúdos através de figuras, quadros, fotos, objetos e demonstrações físicas;
  • Divida as atividades, exercícios e tarefas em partes. Comece pelos mais fáceis e deixe os mais complexos para o final. Pelos que ele mais gosta e introduza aos poucos as atividades que ele tem mais resistência;
  • Dê instruções claras e diretas e use palavras concretas. Em vez de fazer perguntas abertas, ofereça duas alternativas e deixe que o aluno escolha a que deseja. Pode-se usar músicas, gestos, objetos e personagens para facilitar a comunicação.
  • Elabore quadros de rotinas visuais e relógios para acompanhar a marcação do tempo e antecipar a transição de atividades. Para isso, invista em explicações e avisos sobre as mudanças. Leve o aluno antes para conhecer um novo espaço ou uma nova situação e observe se ele se sente confortável com a novidade.
  • Invista na troca de informações com a família e com os outros profissionais que auxiliam o aluno. Faca anotações detalhadas na agenda do aluno e converse com a família sobre suas habilidades e desafios do dia a dia.
  • Use os interesses e motivações do aluno para despertar  a atenção para as atividades, facilitar o engajamento nas tarefas e manter o aluno focado.
  • Prepare uma forma alternativa de apreender determinado conteúdo ou de executar determinada atividade.
  • Procure soluções criativas para verificar se o aluno tem absorvido o conhecimento, especialmente nos casos da não utilização de comunicação verbal.  
 

 Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas
 

 

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