terça-feira, 5 de abril de 2016

Em 25 de abril de 1990, a equipe do ônibus espacial americano Discovery colocou o telescópio Hubble, um observatório sideral de longo prazo, em órbita ao redor da Terra.


O telescópio espacial, concebido nos anos 40, projetado nos 70 e construído nos 80, foi criado para proporcionar aos astrônomos uma visão única do sistema solar, da galáxia e do Universo. Inicialmente, os operadores do Hubble tiveram um contratempo, quando foi descoberto um defeito nas lentes, mas uma missão de reparo em pleno espaço resolveu o problema e, em 1993, o Hubble começou a enviar suas primeiras imagens.

Livre de interferências atmosféricas, o Hubble tem uma resolução dez vezes maior que os observatórios terrestres. Aproximadamente do tamanho de um ônibus, o telescópio é movido pela energia solar. Dentre suas várias conquistas astronômicas, o Hubble foi usado para registrar a colisão de um cometa contra Júpiter, oferecer uma visão da superfície de Plutão, de galáxias distantes, de nuvens de gás e de buracos negros.

Trazemos pra vocês algumas das mais belas imagens que o Hubble registrou nesses 26 anos de atuação:



Câmera do Hubble registra região de formação de estrelas


Nesta imagem do Hubble, uma nebulosa planetária está sendo criada durante a morte da estrela IC 4406, que ejeta material e forma a nuvem de gás

Nesta imagem, a galáxia NGC 3370 - a 90 milhões de anos-luz - aparece ao lado de outros grupos de estrelas

O aglomerado de estrelas NGC 265 fica na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea

Esta é composta de dois registros do Hubble da região NGC 3324. A primeira, de 2006, registra apenas o hidrogênio (em verde) da região. Já a segunda, de 2008, isola a luz de oxigênio (em azul) e enxofre (vermelho)

Esta imagem da galáxia M74 mostra alguns regiões rosas ao longo de seus braços. Elas são nuvens de hidrogênio que brilham devido à radiação de jovens e quentes estrelas que nascem em seu interior e fazem o gás perder elétrons - ou seja, ficar ionizado

A nebulosa do Caranguejo é considerada uma das mais complexas estruturas conhecidas do espaço - e também uma das mais estudadas

Uma poderosa estrela no centro da nebulosa da Aranha Vermelha é responsável por "esculpir" essas ondas

0 comentários:

Postar um comentário

terça-feira, 5 de abril de 2016

25 de abril - Aniversário do Hubble

Em 25 de abril de 1990, a equipe do ônibus espacial americano Discovery colocou o telescópio Hubble, um observatório sideral de longo prazo, em órbita ao redor da Terra.


O telescópio espacial, concebido nos anos 40, projetado nos 70 e construído nos 80, foi criado para proporcionar aos astrônomos uma visão única do sistema solar, da galáxia e do Universo. Inicialmente, os operadores do Hubble tiveram um contratempo, quando foi descoberto um defeito nas lentes, mas uma missão de reparo em pleno espaço resolveu o problema e, em 1993, o Hubble começou a enviar suas primeiras imagens.

Livre de interferências atmosféricas, o Hubble tem uma resolução dez vezes maior que os observatórios terrestres. Aproximadamente do tamanho de um ônibus, o telescópio é movido pela energia solar. Dentre suas várias conquistas astronômicas, o Hubble foi usado para registrar a colisão de um cometa contra Júpiter, oferecer uma visão da superfície de Plutão, de galáxias distantes, de nuvens de gás e de buracos negros.

Trazemos pra vocês algumas das mais belas imagens que o Hubble registrou nesses 26 anos de atuação:



Câmera do Hubble registra região de formação de estrelas


Nesta imagem do Hubble, uma nebulosa planetária está sendo criada durante a morte da estrela IC 4406, que ejeta material e forma a nuvem de gás

Nesta imagem, a galáxia NGC 3370 - a 90 milhões de anos-luz - aparece ao lado de outros grupos de estrelas

O aglomerado de estrelas NGC 265 fica na Pequena Nuvem de Magalhães, uma das galáxias vizinhas à Via Láctea

Esta é composta de dois registros do Hubble da região NGC 3324. A primeira, de 2006, registra apenas o hidrogênio (em verde) da região. Já a segunda, de 2008, isola a luz de oxigênio (em azul) e enxofre (vermelho)

Esta imagem da galáxia M74 mostra alguns regiões rosas ao longo de seus braços. Elas são nuvens de hidrogênio que brilham devido à radiação de jovens e quentes estrelas que nascem em seu interior e fazem o gás perder elétrons - ou seja, ficar ionizado

A nebulosa do Caranguejo é considerada uma das mais complexas estruturas conhecidas do espaço - e também uma das mais estudadas

Uma poderosa estrela no centro da nebulosa da Aranha Vermelha é responsável por "esculpir" essas ondas

Nenhum comentário:

Postar um comentário