domingo, 1 de setembro de 2019



SETEMBRO – MÊS MUNDIAL DO ALZHEIMER

 

 










Mês Mundial do Alzheimer, alerta sobre conscientização e apoio familiar.

Segundo a Associação brasileira de Alzheimer (ABRAz), a cada quatro segundos uma pessoa é diagnosticada com alguma demência, sendo o mal de Alzheimer o tipo mais frequente. No Brasil, já são mais de um milhão e seiscentas pessoas acometidas, e a previsão é de que o número de casos no mundo aumente para 135,5 milhões até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que, na maioria dos casos, se desenvolve em pessoas idosas, com mais de 60 anos. Para Renato Oliveira, analista de pesquisa clínica da Evidências – Kantar Health e mestre em Psicobiologia, é difícil identificar com clareza quando a doença se inicia, porém, alguns sinais podem ser observados. “Por ser uma doença degenerativa e por afetar determinadas regiões, alguns sintomas podem indicar um certo tipo de declínio cognitivo, como por exemplo, perda de memória (principalmente da memória recente, onde a pessoa pergunta a mesma coisa várias vezes ou esquecimento de eventos importantes); dificuldade em planejar e realizar tarefas; confusão de se localizar no tempo e espaço; problemas com a fala e escrita; mudanças bruscas de humor; entre outros. Os sintomas talvez possam parecer familiares, mas no Alzheimer eles ocorrem numa intensidade e frequência maiores, afetando a vida cotidiana”, afirma.
Conscientização e diagnóstico

Ainda não existe uma causa específica para o Alzheimer, mas existem vários fatores que contribuem para seu aparecimento, tanto genéticos como externos. “A idade, genética, diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, sedentarismo, entre outros, são fatores que podem ser relacionados. Além desses, os aspectos relacionados ao estilo de vida, inclusive um alto nível de escolaridade, pode ajudar a retardar o aparecimento do declínio cognitivo”, alerta Oliveira.
Todo 21 de setembro é o Dia Mundial do Alzheimer, data utilizada para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico. Várias organizações no país desenvolvem campanhas e eventos a fim de divulgar mais informações sobre a doença, além de ressaltar a importância do suporte aos familiares de pacientes.
“É importante lembrar que, as pessoas que são diagnosticadas com Alzheimer e, aos poucos, vão perdendo sua capacidade cognitiva, se sentem vulneráveis emocionalmente, socialmente e psicologicamente. Portanto, é essencial que familiares e amigos deem apoio para essas pessoas, uma vez que o declínio cognitivo afeta nas tarefas diárias e, em certas fases, ocorre alterações de humor, fazendo com que o paciente possa reagir de maneira mais agressiva”, ressalta Oliveira. “Ainda não existe cura para essa doença, o que pode agravar ainda mais o sentimento de vulnerabilidade no paciente. Assim, é necessário que as pessoas em contato com ele, sejam tolerantes e compreensíveis. Também, é interessante preservar a independência do paciente dentro do possível, para que ele possa se sentir mais valorizado. ” 





Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas

Conheça a nossa Comunidade Programa SENAI Ações Inclusiva em SC 


 


 

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domingo, 1 de setembro de 2019

Setembro – Mês Mundial do Alzheimer



SETEMBRO – MÊS MUNDIAL DO ALZHEIMER

 

 










Mês Mundial do Alzheimer, alerta sobre conscientização e apoio familiar.

Segundo a Associação brasileira de Alzheimer (ABRAz), a cada quatro segundos uma pessoa é diagnosticada com alguma demência, sendo o mal de Alzheimer o tipo mais frequente. No Brasil, já são mais de um milhão e seiscentas pessoas acometidas, e a previsão é de que o número de casos no mundo aumente para 135,5 milhões até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que, na maioria dos casos, se desenvolve em pessoas idosas, com mais de 60 anos. Para Renato Oliveira, analista de pesquisa clínica da Evidências – Kantar Health e mestre em Psicobiologia, é difícil identificar com clareza quando a doença se inicia, porém, alguns sinais podem ser observados. “Por ser uma doença degenerativa e por afetar determinadas regiões, alguns sintomas podem indicar um certo tipo de declínio cognitivo, como por exemplo, perda de memória (principalmente da memória recente, onde a pessoa pergunta a mesma coisa várias vezes ou esquecimento de eventos importantes); dificuldade em planejar e realizar tarefas; confusão de se localizar no tempo e espaço; problemas com a fala e escrita; mudanças bruscas de humor; entre outros. Os sintomas talvez possam parecer familiares, mas no Alzheimer eles ocorrem numa intensidade e frequência maiores, afetando a vida cotidiana”, afirma.
Conscientização e diagnóstico

Ainda não existe uma causa específica para o Alzheimer, mas existem vários fatores que contribuem para seu aparecimento, tanto genéticos como externos. “A idade, genética, diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, sedentarismo, entre outros, são fatores que podem ser relacionados. Além desses, os aspectos relacionados ao estilo de vida, inclusive um alto nível de escolaridade, pode ajudar a retardar o aparecimento do declínio cognitivo”, alerta Oliveira.
Todo 21 de setembro é o Dia Mundial do Alzheimer, data utilizada para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico. Várias organizações no país desenvolvem campanhas e eventos a fim de divulgar mais informações sobre a doença, além de ressaltar a importância do suporte aos familiares de pacientes.
“É importante lembrar que, as pessoas que são diagnosticadas com Alzheimer e, aos poucos, vão perdendo sua capacidade cognitiva, se sentem vulneráveis emocionalmente, socialmente e psicologicamente. Portanto, é essencial que familiares e amigos deem apoio para essas pessoas, uma vez que o declínio cognitivo afeta nas tarefas diárias e, em certas fases, ocorre alterações de humor, fazendo com que o paciente possa reagir de maneira mais agressiva”, ressalta Oliveira. “Ainda não existe cura para essa doença, o que pode agravar ainda mais o sentimento de vulnerabilidade no paciente. Assim, é necessário que as pessoas em contato com ele, sejam tolerantes e compreensíveis. Também, é interessante preservar a independência do paciente dentro do possível, para que ele possa se sentir mais valorizado. ” 





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