quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018


Criado em 2008, o Dia Mundial das Doenças Raras (coordenado pela Organização Europeia de Doenças Raras) tem como objetivo conscientizar a população sobre o problema. A data é lembrada em setenta países.
Caracterizadas por indícios que variam de doença para doença e de pessoa para pessoa, são denominadas assim porque afetam de uma a cinco pessoas em cada dez mil, de acordo com a OMS. No Brasil, 13 milhões, de acordo com a INTERFARMA (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). 
Atualmente, existem sete mil doenças raras já identificadas, de origem genética, contraídas por infecções bacterianas, virais, alérgicas ou degenerativas. Entre os principais tipos, estão:
DOENÇA DE GAUCHER – genética e hereditária, causa alterações no fígado e baço, enfraquecimento dos ossos, manchas na pele, cansaço, fraqueza, diarreia e sangramento nasal. É difícil diagnosticá-la, pois os sintomas podem confundir a análise. O tratamento é feito com medicamentos prescritos pelo especialista;
HEMOFILIA – distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue, provocando sangramentos prolongados. O tratamento é à base de medicamentos;
ACROMEGALIA – doença grave que provoca aumento das mãos, pés, nariz, orelhas, lábios e língua. Diabetes, Insuficiência cardíaca, hipertensão, artrose e tumores são as complicações. Se não tratada (por meio de medicamentos, cirurgia e radioterapia) pode levar à morte;
ANGIODEMA HEREDITÁRIO – doença genética que provoca inchaços no rosto, órgãos genitais, mucosas do intestino e laringe, náuseas, vômitos e diarreia.  O diagnóstico é feito por meio do histórico médico, exames laboratoriais, físicos e de imagem. Não tem cura, mas medicamentos atenuam o problema;
DOENÇA DE CROHN – doença inflamatória crônica que atinge o intestino e em casos mais graves, pode entupir ou perfurar as suas paredes. Enfraquecimento, dores abdominais e nas articulações, perda de peso, diarreia, lesões na pele, pedra nos rins e na vesícula são os principais sintomas. Atinge a população entre 20 e 40 anos e a incidência é maior em fumantes. Há indícios de que surge a partir de problemas no sistema imunológico. Para fazer o diagnóstico é necessário realizar exames de sangue, clínicos, de imagem e analisar o histórico do paciente.
Por serem facilmente confundidas com outros males e pela dificuldade de se encontrar casos, muitas pessoas pensam que nunca ocorrerá com elas e não dão a devida importância. É preciso ficar atento a quaisquer sinais e informar ao médico, pois um simples indicio pode representar um problema mais sério e raro
Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

28 de fevereiro - DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS


Criado em 2008, o Dia Mundial das Doenças Raras (coordenado pela Organização Europeia de Doenças Raras) tem como objetivo conscientizar a população sobre o problema. A data é lembrada em setenta países.
Caracterizadas por indícios que variam de doença para doença e de pessoa para pessoa, são denominadas assim porque afetam de uma a cinco pessoas em cada dez mil, de acordo com a OMS. No Brasil, 13 milhões, de acordo com a INTERFARMA (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). 
Atualmente, existem sete mil doenças raras já identificadas, de origem genética, contraídas por infecções bacterianas, virais, alérgicas ou degenerativas. Entre os principais tipos, estão:
DOENÇA DE GAUCHER – genética e hereditária, causa alterações no fígado e baço, enfraquecimento dos ossos, manchas na pele, cansaço, fraqueza, diarreia e sangramento nasal. É difícil diagnosticá-la, pois os sintomas podem confundir a análise. O tratamento é feito com medicamentos prescritos pelo especialista;
HEMOFILIA – distúrbio genético que afeta a coagulação do sangue, provocando sangramentos prolongados. O tratamento é à base de medicamentos;
ACROMEGALIA – doença grave que provoca aumento das mãos, pés, nariz, orelhas, lábios e língua. Diabetes, Insuficiência cardíaca, hipertensão, artrose e tumores são as complicações. Se não tratada (por meio de medicamentos, cirurgia e radioterapia) pode levar à morte;
ANGIODEMA HEREDITÁRIO – doença genética que provoca inchaços no rosto, órgãos genitais, mucosas do intestino e laringe, náuseas, vômitos e diarreia.  O diagnóstico é feito por meio do histórico médico, exames laboratoriais, físicos e de imagem. Não tem cura, mas medicamentos atenuam o problema;
DOENÇA DE CROHN – doença inflamatória crônica que atinge o intestino e em casos mais graves, pode entupir ou perfurar as suas paredes. Enfraquecimento, dores abdominais e nas articulações, perda de peso, diarreia, lesões na pele, pedra nos rins e na vesícula são os principais sintomas. Atinge a população entre 20 e 40 anos e a incidência é maior em fumantes. Há indícios de que surge a partir de problemas no sistema imunológico. Para fazer o diagnóstico é necessário realizar exames de sangue, clínicos, de imagem e analisar o histórico do paciente.
Por serem facilmente confundidas com outros males e pela dificuldade de se encontrar casos, muitas pessoas pensam que nunca ocorrerá com elas e não dão a devida importância. É preciso ficar atento a quaisquer sinais e informar ao médico, pois um simples indicio pode representar um problema mais sério e raro
Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas

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