quarta-feira, 21 de março de 2018


O Dia Internacional da Síndrome de Down (21/3) foi criado para dar voz e visibilidade às pessoas que nasceram com a chamada trissomia e para defender o seu direito à inclusão na sociedade. Uma resolução proposta e promovida pelo Brasil para estabelecer o 21/3 como “Dia Internacional da Síndrome de Down” foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em dezembro de 2011. Mais tarde, co-patrocinada por 78 Estados membros da ONU.

A síndrome de Down, também conhecida como ou trissomia 21, é de origem genética. Hoje se estima que 200 mil pessoas apresentem o problema. Um erro muito comum entre a população é falar que há portadores de síndrome de Down ou que essas pessoas sofram de. Na verdade devemos falar que elas têm o problema. 

Todos os anos são realizadas campanhas, especialmente pela Organização Movimento Down, em prol da inclusão. Para este ano, foram escolhidos dois temas: “O que as pessoas com trissomia contribuem para a comunidade” e “O atendimento à saúde, determinante na vida dessas pessoas”.

Em relação a este ultimo, seus membros estabeleceram um calendário de acompanhamento médico, exames e vacinas indicadas. Mais de 60 entidades entre Ministério Público, OAB, Secretarias, Conselhos aderiram à campanha e vão compartilhar informações. O motivo para a sua realização se deu pelo fato de que cerca de 50% das pessoas com a síndrome apresentam problemas cardíacos e o seu difícil acesso ao sistema de saúde.

 Outro direito importante para os que têm o problema é o de acesso a escolas regulares. Já há algum tempo tem-se aumentado o número de matrículas. De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), escolas e cursos privados não podem negá-las nem cobrar taxas extras. Direito a provas adaptadas, vestibulares e ENEM também. No que diz respeito à inserção ao mercado de trabalho, há o sistema de quotas em empresas e concursos públicos. A FIESC também tem essa preocupação e investe no potencial de seus funcionários PCDs. Marcelo Bertushi Nahas é colaborador do SESI (SEDE) e tem síndrome de Down. Já nos cursos oferecidos pelo SENAI, há 2 alunos com a trissomia.
 




E por fim, a mídia pode ser um forte aliado para derrubar barreiras que impedem a inclusão das pessoas com deficiência. E todas devem saber como divulgar, já que algumas reportagens usam do sensacionalismo para aumentar a audiência!

É sempre bom ressaltar que toda convivência saudável é sempre enriquecedora. E o mesmo deve ocorrer quando lidamos com os deficientes intelectuais. Olhar para eles e não para a síndrome!
Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas


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quarta-feira, 21 de março de 2018

21 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN


O Dia Internacional da Síndrome de Down (21/3) foi criado para dar voz e visibilidade às pessoas que nasceram com a chamada trissomia e para defender o seu direito à inclusão na sociedade. Uma resolução proposta e promovida pelo Brasil para estabelecer o 21/3 como “Dia Internacional da Síndrome de Down” foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em dezembro de 2011. Mais tarde, co-patrocinada por 78 Estados membros da ONU.

A síndrome de Down, também conhecida como ou trissomia 21, é de origem genética. Hoje se estima que 200 mil pessoas apresentem o problema. Um erro muito comum entre a população é falar que há portadores de síndrome de Down ou que essas pessoas sofram de. Na verdade devemos falar que elas têm o problema. 

Todos os anos são realizadas campanhas, especialmente pela Organização Movimento Down, em prol da inclusão. Para este ano, foram escolhidos dois temas: “O que as pessoas com trissomia contribuem para a comunidade” e “O atendimento à saúde, determinante na vida dessas pessoas”.

Em relação a este ultimo, seus membros estabeleceram um calendário de acompanhamento médico, exames e vacinas indicadas. Mais de 60 entidades entre Ministério Público, OAB, Secretarias, Conselhos aderiram à campanha e vão compartilhar informações. O motivo para a sua realização se deu pelo fato de que cerca de 50% das pessoas com a síndrome apresentam problemas cardíacos e o seu difícil acesso ao sistema de saúde.

 Outro direito importante para os que têm o problema é o de acesso a escolas regulares. Já há algum tempo tem-se aumentado o número de matrículas. De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), escolas e cursos privados não podem negá-las nem cobrar taxas extras. Direito a provas adaptadas, vestibulares e ENEM também. No que diz respeito à inserção ao mercado de trabalho, há o sistema de quotas em empresas e concursos públicos. A FIESC também tem essa preocupação e investe no potencial de seus funcionários PCDs. Marcelo Bertushi Nahas é colaborador do SESI (SEDE) e tem síndrome de Down. Já nos cursos oferecidos pelo SENAI, há 2 alunos com a trissomia.
 




E por fim, a mídia pode ser um forte aliado para derrubar barreiras que impedem a inclusão das pessoas com deficiência. E todas devem saber como divulgar, já que algumas reportagens usam do sensacionalismo para aumentar a audiência!

É sempre bom ressaltar que toda convivência saudável é sempre enriquecedora. E o mesmo deve ocorrer quando lidamos com os deficientes intelectuais. Olhar para eles e não para a síndrome!
Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas


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