Em
1992, a ONU criou o Dia
Internacional das Pessoas com Deficiência, que
passou a ser comemorado todo dia 3 de dezembro. O objetivo é conscientizar
a população sobre a importância de melhorar a qualidade de vida dos
deficientes. De acordo com ONU, cerca de 10% da população mundial possui algum
tipo de deficiência. E o que ocorre ainda, infelizmente, é o grande preconceito
que as pessoas ditas normais têm em relação aos portadores de deficiência. E
isso interfere na qualidade de vida deles.
O Decreto Nº 3.298
(20 de dezembro de 1999)
define a deficiência como “toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou
função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o
desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser
humano”. Ela pode ser classificada como física, auditiva, visual, mental
ou múltipla (quando duas ou mais deficiências estão associadas).
O
primeiro tipo é caracterizado por alterações que comprometem a realização de
determinada atividade física. Elas podem surgir quando a criança nasce ou ao
longo do tempo, provocadas pela violência ou acidentes. Já o segundo,
caracterizado pela perda bilateral, parcial ou total da audição. Ela pode ser
causada por má-formação ou lesões devido às estruturas no aparelho auditivo. O
terceiro, pela perda total (cegueira) ou baixa visão (os portadores conseguem
perceber algumas imagens, mas com a ajuda de lupas ou ampliação de
materiais). E por fim o quarto afeta o funcionamento intelectual do
paciente, que é menor que o da média das outras pessoas.
É
fato que pessoas com deficiência precisam de mais atenção dos governantes, em
relação à acessibilidade e inclusão na sociedade. Segundo a ONU, elas são mais
vulneráveis a abusos e normalmente não frequentam a escola. A maioria também
não consegue entrar no mercado de trabalho, já que alguns empregadores ainda
não acreditam na capacidade dessas pessoas de realizar um bom trabalho. E criar
um ambiente acessível aumenta os custos. Mas essa realidade vem reduzindo, pois
diversas outras empresas têm se conscientizado de que os portadores de
deficiência têm, sim, potencialidades. Um ponto muito positivo!
Fonte: brasilescola.uol.com.br
Interlocução Programa
SENAI de Ações Inclusivas
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