quarta-feira, 8 de novembro de 2017


Considerado como um transtorno neurológico genético e hereditário da linguagem, a Dislexia é caracterizada pela incapacidade de aprender e ler corretamente. No caso, os disléxicos não conseguem associar os fonemas às letras. E o dia 8 de novembro, Dia Nacional da Dislexia, surgiu para alertar e desmistificar o tema.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o distúrbio atinge de 0,5% a 17% da população mundial e pode se manifestar em pessoas com inteligência normal e na vida adulta. Entre as causas, diversas pesquisas comprovam que o problema pode estar relacionado com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação.

Já entre os sintomas, dificuldades para ler, escrever e soletrar, de entendimento do texto, para identificar fonemas e associá-los às letras, reconhecer rimas e aliterações, para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia), ortográficas (troca de letras), inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia).

O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de constatar o problema, são descartados deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais e psicológicos que possam interferir no aprendizado. Os especialistas também auxiliam os disléxicos a superar, na medida do possível, o comprometimento da leitura, escrita e conceitos matemáticos, já que a Dislexia não tem cura.

Fique atento:  
 
       Algumas crianças pequenas têm dificuldades normais durante a alfabetização, devido à sua imaturidade. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação especializada;
O    
               O diagnóstico não significa que a criança seja menos inteligente e sim, que é portadora de um distúrbio que pode corrigido ou atenuado;
         
               O tratamento é longo e exige persistência;
       
        Os disléxicos devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades;
 
     Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar, social e os rótulos que baixam a sua autoestima.
 

 Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas

Tagged:

0 comentários:

Postar um comentário

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

8 de novembro - DIA NACIONAL DA DISLEXIA


Considerado como um transtorno neurológico genético e hereditário da linguagem, a Dislexia é caracterizada pela incapacidade de aprender e ler corretamente. No caso, os disléxicos não conseguem associar os fonemas às letras. E o dia 8 de novembro, Dia Nacional da Dislexia, surgiu para alertar e desmistificar o tema.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o distúrbio atinge de 0,5% a 17% da população mundial e pode se manifestar em pessoas com inteligência normal e na vida adulta. Entre as causas, diversas pesquisas comprovam que o problema pode estar relacionado com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação.

Já entre os sintomas, dificuldades para ler, escrever e soletrar, de entendimento do texto, para identificar fonemas e associá-los às letras, reconhecer rimas e aliterações, para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia), ortográficas (troca de letras), inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia).

O diagnóstico é feito por uma equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de constatar o problema, são descartados deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais e psicológicos que possam interferir no aprendizado. Os especialistas também auxiliam os disléxicos a superar, na medida do possível, o comprometimento da leitura, escrita e conceitos matemáticos, já que a Dislexia não tem cura.

Fique atento:  
 
       Algumas crianças pequenas têm dificuldades normais durante a alfabetização, devido à sua imaturidade. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação especializada;
O    
               O diagnóstico não significa que a criança seja menos inteligente e sim, que é portadora de um distúrbio que pode corrigido ou atenuado;
         
               O tratamento é longo e exige persistência;
       
        Os disléxicos devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades;
 
     Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar, social e os rótulos que baixam a sua autoestima.
 

 Interlocução Programa SENAI de Ações Inclusivas

Nenhum comentário:

Postar um comentário