De 21 a
28 de agosto de 2018 está sendo comemorada em todo país, a Semana Nacional da
Pessoa com Deficiência. A população tem conferido palestras, atividades esportivas
adaptadas e festivais de dança. Os eventos promovidos pelas APAEs espalhadas
pelo Brasil têm como objetivo alertar e debater sobre o assunto e os desafios
enfrentados pelos portadores de deficiência.
A vida da
pessoa com deficiência representa também os obstáculos encarados ao longo dos
tempos. Nos anos 70 houve a primeira busca pela maior participação da pessoa
com deficiência na educação. Com o lema “O deficiente pode se integrar na
sociedade”, procurava-se ambientes mais abertos para a inclusão
Segundo
o último CENSO de 2010,
o Brasil possui mais de 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência (23,9%
da população do país). Dessas, a deficiência mental ou intelectual foi
declarada por mais de 2,6 milhões de brasileiros (1,4% da população brasileira).
Deficiência é todo
e qualquer comprometimento que afeta a integridade física da pessoa (em relação
à locomoção, coordenação de movimento, fala e compreensão de informações). Mas
essas pessoas, ao contrario do que muitos ainda pensam, são capazes de levar
uma vida social e profissional normais, mesmo com as suas limitações.
A Declaração
Universal dos Direitos Humanos diz que os direitos valem para todos, mas na
prática muitas vezes não são respeitados. Entre eles, a substituição e
adaptação dos espaços públicos para os portadores de necessidades especiais: os
sinais de trânsito por sinais sonoros para garantir a segurança dos deficientes
visuais na hora de atravessarem a rua, a criação de rampas, elevadores e
escadas para os deficientes físicos, assim como espaços para cadeiras de rodas
e para pessoas obesas em teatros, estádios, cinemas e transportes públicos.
Ganhos foram
adquiridos, no que diz respeito à inclusão da pessoa portadora de deficiência
em diversos setores, como tem sido o caso da educação inclusiva nas escolas e a
inserção dos PCDs no mercado de trabalho (que alias foram grandes e importantes
passos!). Mas há o melhorar, já que no campo escolar principalmente, não houve
um acompanhamento de tais mudanças e por sua vez, não estão ainda preparadas
para receber essas pessoas. Mas a gente chega lá.
Fontes: APAE BRASIL
e www.infojovem.org.br
Interlocução
Programa SENAI de Ações Inclusivas
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