O Dia Internacional da Síndrome de Down
(21/3) foi criado para dar voz e visibilidade às pessoas que nasceram com a
chamada trissomia e
para defender o seu direito à inclusão na sociedade. Uma resolução
proposta e promovida pelo Brasil para estabelecer o 21/3 como “Dia
Internacional da Síndrome de Down” foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em
dezembro de 2011. Mais tarde, co-patrocinada por
78 Estados membros da ONU.
A síndrome de Down, também conhecida como
ou trissomia 21,
é de origem genética. Hoje se estima que 200 mil pessoas apresentem o problema.
Um erro muito comum entre a população é falar que há portadores de síndrome de
Down ou que essas pessoas sofram de. Na verdade devemos falar que elas têm o
problema.
Todos os anos são realizadas campanhas,
especialmente pela Organização Movimento Down, em prol da inclusão. Para este
ano, foram escolhidos dois temas: “O que
as pessoas com trissomia
contribuem para a comunidade” e “O atendimento à saúde, determinante na
vida dessas pessoas”.
Em relação a este ultimo, seus membros
estabeleceram um calendário de acompanhamento médico, exames e vacinas
indicadas. Mais de 60 entidades entre Ministério Público, OAB, Secretarias,
Conselhos aderiram à campanha e vão compartilhar informações. O motivo para a
sua realização se deu pelo fato de que cerca de 50% das pessoas com a síndrome
apresentam problemas cardíacos e o seu difícil acesso ao sistema de saúde.
Outro direito importante para os que têm
o problema é o de acesso a escolas regulares. Já há algum tempo tem-se
aumentado o número de matrículas. De acordo com o Supremo Tribunal Federal
(STF), escolas e cursos privados não podem negá-las nem cobrar taxas extras.
Direito a provas adaptadas, vestibulares e ENEM também. No que diz respeito à
inserção ao mercado de trabalho, há o sistema de quotas em empresas e concursos
públicos. A FIESC também tem essa preocupação e investe no potencial de seus
funcionários PCDs.
Marcelo Bertushi Nahas é
colaborador do SESI (SEDE) e tem síndrome de Down. Já nos cursos oferecidos
pelo SENAI, há 2 alunos com a trissomia.
E por fim, a mídia pode ser um forte
aliado para derrubar barreiras que impedem a inclusão das pessoas com
deficiência. E todas devem saber como divulgar, já que algumas reportagens usam
do sensacionalismo para aumentar a audiência!
É sempre bom ressaltar que toda
convivência saudável é sempre enriquecedora. E o mesmo deve ocorrer quando
lidamos com os deficientes intelectuais. Olhar para eles e não para a síndrome!
Interlocução
Programa SENAI de Ações Inclusivas
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