A Semana Nacional do Excepcional é
tradicionalmente celebrada no período de 21 a 28 de agosto há cinquenta anos,
por meio de uma grande mobilização nacional e esse período do ano vem
proporcionando oportunidades especiais de sensibilização e conscientização da
sociedade e do Governo sobre os direitos fundamentais de plena cidadania do
indivíduo com alguma deficiência.
Várias tentativas têm sido feitas para melhor definir o termo
"criança excepcional". Alguns utilizam esse termo para se referirem a
uma criança que possui uma inteligência ou um talento pouco comum. No entanto,
o termo tem sido geralmente empregado para designar tanto a criança deficiente
quanto a talentosa.
Todos os pais desejam ter filhos
perfeitamente sadios. Quando isso não acontece, é normal que relutem em aceitar
os fatos. Contudo, esse primeiro impacto, deve ser superado o mais rápido
possível, para o bem da criança. Eles precisam encarar a criança excepcional
com o coração aberto e de boa vontade, tomando decisões realistas para
enfrentar as dificuldades, acima de tudo com muita aceitação e amor. As
necessidades sociais, educacionais e psicológicas da criança excepcional são
praticamente idênticas às das outras crianças e, com exceção das deficiências
mais graves, podem ser satisfeitas sem cuidados especiais.
Por isso, é bom que a criança estude em colégios regular e que participe, conforme suas capacidades, das brincadeiras e atividades da escola, aprendendo assim a se relacionar socialmente, aceitando e convivendo com seus limites. A integração e a inclusão escolar são imprescindíveis para o excepcional desenvolver seu potencial e exercer seus direitos de cidadão. É evidente que a deficiência impõe cuidados e providências específicas, e que as necessidades psicológicas têm algumas particularidades. Isso, porém, não significa que a criança excepcional necessite ser poupada, superprotegida nem sufocada com excessivo amor e carinho.
Por isso, é bom que a criança estude em colégios regular e que participe, conforme suas capacidades, das brincadeiras e atividades da escola, aprendendo assim a se relacionar socialmente, aceitando e convivendo com seus limites. A integração e a inclusão escolar são imprescindíveis para o excepcional desenvolver seu potencial e exercer seus direitos de cidadão. É evidente que a deficiência impõe cuidados e providências específicas, e que as necessidades psicológicas têm algumas particularidades. Isso, porém, não significa que a criança excepcional necessite ser poupada, superprotegida nem sufocada com excessivo amor e carinho.
A principal tarefa dos pais, dos
professores e de todos que se relacionam com as crianças excepcionais é evitar
a segregação, seja de que tipo for. Infelizmente, a surpresa ou certo
constrangimento, causados inicialmente por algumas deficiências, faz com que as
pessoas se fixem nisso e não consigam "enxergar" que estão diante de
uma pessoa integral com necessidades, aspirações, qualidades e defeitos. Resta,
pois, que se construa uma sociedade verdadeiramente democrática, que
possibilite a educação sem restrições, tanto com as crianças, quanto com
relação aos adultos excepcionais também.
Os pais precisam deixar seus
filhos excepcionais já na fase jovem "criar asas e voar" para seu
crescimento mental e físico. Eles precisam amadurecer, trabalhar, conseguir sua
independência financeira, se relacionar e viver bem com tudo e todos, em
obediência a Constituição Federal, que preceitua em seu artigo 3o, incisos I e
IV: "construir uma sociedade livre, justa e solidária";
"promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação".
Interlocução Programa SENAI de Ações
Inclusivas
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