O mês de setembro
também é marcado pela conscientização sobre a realidade do suicídio e mostrar
que existe prevenção em mais de 90% dos casos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Especificamente
no dia 10 de setembro (Dia Mundial de Prevenção do Suicídio),
são iluminados de amarelo locais, construções ou monumentos e colocados laços
amarelos nas fachadas de prédios públicos e privados para lembrarmos que devemos,
sim, falar sobre a prevenção do suicídio.
A ideia da fita amarela surgiu em 1994, depois que um
adolescente americano, de 17 anos, se suicidou. Os familiares e amigos de Mike
Emme decidiram compartilhar fitas com a cor preferida do rapaz para ajudar pessoas
que estivessem passando pelo mesmo desespero.
De acordo com
especialistas, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e que mata
32 brasileiros diariamente. Apesar dos números alarmantes, o assunto ainda é considerado
um tabu. E, ao contrário do que muitos pensam, as pessoas que desejam cometer
suicídio podem ser ajudadas. Normalmente, ele é encarado como uma forma de acabar
com a dor emocional insuportável causada por diversos problemas. Especialistas
defendem que pode haver uma predisposição individual, ativada ao longo da vida,
por experiências traumáticas que levam a pensamentos negativos.
É importante ficar
atento a sinais como desesperança, depressão, sentimento de culpa e/ou
fracasso, desespero, inquietação ou agitação, insônia frequente, perda de peso,
gestos lentos, discurso pobre, cansaço, isolamento social e vontade de se
suicidar. É frequente as pessoas com comportamentos suicidas prepararem
documentos, dar objetos pessoais de grande valor sentimental, escrever cartas para
amigos. E saber e estar pronto para escutar. Deixar a pessoa falar tudo o que
está sentindo. O sentimento de acolhimento é um dos pontos cruciais (talvez o
mais importante) para evitar o problema, assim como a troca de experiências em
um grupo de pessoas que esteja passando pela mesma situação.
Interlocução Programa
SENAI de Ações Inclusivas
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